Colaboradores

Muitos especialistas brasileiros e franceses participaram da elaboração deste site.

A-C  D-M  P-R  S-Z

 

Márcia Valéria Martinez de AGUIAR é tradutora e professora da Universidade Federal de São Paulo (UniFeSP). Suas pesquisas voltam-se para a tradução e a recepção da obra de João Guimarães Rosa na França dos anos 60. Anotou e editou a correspondência deste autor com seu tradutor francês Jean-Jacques Villard. Traduziu vários livros de literatura e ciências humanas, entre outros autores: Voltaire, Roland Barthes, Merleau-Ponty e Paul Ricœur.
Tradução do francês para o português

 

Frédéric ALEXANDRE é professor emérito de geografia na Universidade Paris XIII – Sorbonne Paris Nord. Suas pesquisas são dedicadas à biogeografia vegetal, em diferentes regiões e em todas as escalas. Esta Geografia da vegetação terrestre, para retomar o título da obra de síntese publicada junto com Alain Génin (2012), repousa no estudo da distribuição espaço-temporal das paisagens vegetais e da flora em sua relação com a ecologia dos lugares e a utilização agrícola e comercial das plantas pelas sociedades humanas, incluindo a história da circulação das plantas de um continente a outro.
Pau-Brasil : do pau de brasa dos mercadores ao Pau-Pernambuco dos arqueteiros

 

José ALMINO de Alencar nasceu em Recife, Brasil, e viveu em Paris, Nashville, Chicago e Nova York entre 1966 e 1985. Sociólogo e escritor, possui bacharelado e mestrado pela Faculté des Lettres et Sciences Humaines da Université de Paris-Nanterre, mestrado em Economia pela Vanderbilt University e doutorado em Sociologia pela University of Chicago. Sua tese de doutorado tratou da imigração estrangeira para a França entre as duas guerras mundiais. Durante sete anos (1978-1985), foi diretor de assuntos econômicos no Secretariado das Nações Unidas em Nova York. Desde 1995, é pesquisador titular da Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, onde foi Diretor do Centro de Pesquisas e Presidente. Publicou artigos e ensaios sobre sociologia e história política do Brasil. Escreveu livros de ficção e poesia.  Um de seus contos foi traduzido e publicado na França: Les nôtres (Maisonneuve & Larose, Paris, 2005). Traduziu cerca de vinte peças de teatro, apresentadas no Brasil, incluindo Le Bourgeois Gentilhomme, Les Précieuses Ridicules de Molière e Les Chaises de Ionesco.
Rui Barbosa e o caso Dreyfus (2023)

 

Simon BERJEAUT é professor e tradutor de inglês e de português. Ele trabalha regularmente com textos de ciências humanas, entre outros para a USP, a EHESS ou a BNF e para revistas como Brazil(S), Problèmes d’Amérique Latine ou Sigila. Ele também traduziu roteiros e legendas de muitos filmes, de Manoel de Oliveira, Maria de Medeiros, João Salaviza, Hector Babenco, Carlos Diegues e Kleber Mendonça Filho, entre outros. É autor de uma adaptação em francês de Chico Buarque Ópera de Malandro. Especialista em teatro português, publicou na L'Harmattan Le Théâtre de Revista, un phénomène culturel portugais. O último livro que traduziu trata da história recente do Brasil: 1967, la dictature brésilienne et son legs (Coletívo, Ed. Le Poisson Volant, 2018).
Tradução do português para o francês

 

Tânia Maria Tavares BESSONE é graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973), possui mestrado em História na Universidade Federal Fluminense (1983) e doutorado em História Social, na Universidade de São Paulo (1994). É membro de diversas associações de pesquisa - ANPUH, CLEPUL, AHILA, BRASA, SHARP e IHGB. É professora Associada e procientista da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Sua produção se concentra no período de Brasil Império, atuando principalmente nos seguintes recortes temáticos: história cultural, história política, relações culturais e história do livro e da leitura, tendo publicado livros, capítulos, artigos sobre o tema.
Garnier, um livreiro francês no Brasil

 

Amilcar BETTEGA é escritor e tradutor. Autor de O voo da trapezista (Movimento, 1994), Deixe o quarto como está (Companhia das Letras, 2002), Os lados do círculo (Companhia das Letras, 2004) – Prêmio Portugal Telecom 2005 – e Barreira (Companhia das Letras, 2013). Seus livros e contos estão publicados em países como Portugal, Espanha, Itália, França, EUA, Suécia, Bulgária e Luxemburgo.Como tradutor publicou, entre outros, 125 contos de Guy de Maupassant (Companhia das Letras, 2009). Atualmente ensina Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica, em Porto Alegre (Brasil).  
Tradução do francês para o português

 

Angela Monteiro BETTENCOURT graduada em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Especialista em Indexação da Informação pela Universidade Santa Úrsula e Mestre em Ciência da Informação pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT/UFRJ), foi membro do Comitê Permanente da International Federation of Library Associations (IFLA), Seção de Bibliotecas Nacionais e membro do Conselho Consultivo da Biblioteca Digital Mundial (WDL). Funcionária da Biblioteca Nacional do Brasil desde 1983, ela coordenou a Biblioteca Nacional Digital, desde a sua criação em 2006. Falecida em 2021, deixou seu legado na memória institucional da Fundação Biblioteca Nacional e no país. O projeto

 

Adriana BRANDAO é formada em jornalismo pela PUC de Minas Gerais e possui um doutorado em História no Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL)/ Sorbonne Nouvelle-Paris 3 (2004). Desde 1997, ela é jornalista do serviço brasileiro da RFI. Entre 2011 e 2013, deu aulas no Departamento de Estudos Lusófonos da Sorbonne Nouvelle-Paris 3, e desde 2010, no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade Clermont Auvergne. Seu último livro, “Les Brésiliens à Paris au fil des siècles et des arrondissements”, foi publicado pela editora Chandeigne em 2019.   
Brasileiros em Paris 

 

Vagner CAMILO, professor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo (USP), é autor de Risos entre pares: poesia e humor românticos (EDUSP, 1997); de Drummond da Rosa do povo à rosa das trevas (Ateliê Editorial; prêmio ANPOLL 2000); além de responsável pela organização e prefácio de edições de As primaveras (Ed. Ática, 2004) e de Poesias completas (Ed. Martins Fontes, 2002), de Casemiro de Abreu. Tem um novo livro no prelo, resultante de sua tese de livre-docência, intitulado A modernidade entre tapumes: da poesia social à conversão neoclássica na lírica brasileira pós-45 (Ateliê Editorial/FAPESP).
Publicou, também, estudos sobre diversos poetas românticos brasileiros, além de um longo ensaio sobre a prosa poética de Iracema, de José de Alencar. Suas pesquisas versam sobre as relações entre lírica e sociedade e a recepção de correntes críticas no Brasil (como o new criticism). Atualmente, desenvolve pesquisa, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sobre a poesia elegíaca nas referidas décadas.
A poesia na época romântica - Realistas e parnasianos no Brasil

 

João Marcos CARDOSO é curador da biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM-USP) desde 2012 e atua principalmente na divulgação e valorização de seu acervo. Foi beneficiário de estágio Résidence Culture, na BNF, em 2020 e 2021. Coordena desde 2017 o projeto Atlas dos viajantes no Brasil.  Lançado em 2019, o Atlas é uma plataforma interativa que usa uma base cartográfica digital para organizar, relacionar e divulgar relatos e iconografia de viagem do acervo da biblioteca.

O Brasil Pitoresco de Victor Frond e Charles Ribeyrolles

 

José Murilo de CARVALHO é um historiador brasileiro, membre da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras, falecido em 2023. Formado em sociologia e política pela Universidade Federal de Minas Gerais, ele obteve seu doutorado em Ciência Política pela Stanford University (USA), onde fez seu primeiro pós-doutorado na área de história. Em 1977, concluiu seu pós-doutorado em História da América Latina pela University of London. José Murilo de Carvalho destacou-se no meio acadêmico nacional e internacional e atuou profissionalmente nas universidades de Stanford , California-Irvine (USA), Leiden (NL), na Maison des Sciences de l’Homme e na École des Hautes Études en Sciences Sociales (FR). Entre os diversos livros e artigos publicados, destacam-se as obras A Formação das Almas (prêmio Jabuti 1991) e A Cidadania no Brasil (prêmio Casa de las Américas, 2001).
Claude Henri Gorceix e a Escola de Minas de Ouro Preto

 

Ileana Pradilla CERON é mestre em história social da cultura, com especialização em história da arte e arquitetura no Brasil. Pesquisadora sênior do Instituto Moreira Salles (IMS), onde é responsável pelo Núcleo de Pesquisa em Fotografia. É autora de Marc Ferrez: uma cronologia da vida e da obra (IMS, 2019) e Galeria de Artistas: Centro Empresarial Rio 1983-1990 (FGV, 2021).
Os Ferrez e o Rio de Janeiro

 

Irineu E. Jones CORREA tem Doutorado em Letras, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, e Graduação em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica-RIO. É pesquisador sênior da Fundação Biblioteca Nacional/FBN. Foi beneficiário de estágio Profession Culture, da Bibliothèque nationale de France. Está associado a grupos de pesquisa com temáticas voltadas para Literatura e Cultura. É um dos dirigentes do grupo de pesquisa “Periódicos & Literatura: publicações efêmeras, memória permanente”, coordenando a produção da página digital do projeto. Publica regularmente em revistas e livros especializados.
Letras e Literatura

 

Andrea DAHER, doutora em história (EHESS, 1995), foi professora titular de teoria e metodologia da história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Laboratório de Pesquisa em História das Práticas Letradas. Foi titular da cátedra de ciências sociais Sergio Buarque de Holanda (Maison des Sciences de l’Homme) e da cátedra Alphonse Dupront (Université de Paris-Sorbonne), entre 2010 e 2014. É atualmente pesquisadora do CNPq e do Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ, onde orienta pesquisas doutorais sobre práticas culturais no mundo moderno e contemporâneo. É autora de livros publicados na França : Les Singularités de la France Equinoxiale (Honoré Champion, 2002 e L’Oralité perdue (Classiques Garnier, 2016) e no Brasil O Brasil francês (Civilização Brasileira, 2007) e  A Oralidade perdida (Civilização Brasileira, 2012).
A França Equinocial

 

Ligia Fonseca FERREIRA é professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo (UniFeSP). Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris 3, com tese sobre vida e obra do abolicionista Luiz Gama. Desde o pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros (USP), dedica-se ao estudo de correspondências, com ênfase na epistolografia franco-brasileira. Em 2017, foi pesquisadora convidada do Labex TransferS (ITEM - École Normale Supérieure de Paris), apresentando seminários sobre correspondências multilíngues em arquivos brasileirosÉ membro do grupo de pesquisa “Relações Culturais Brasil-França” do Instituto de Estudos Avançados da USP e conselheira da Biblioteca Brasiliana Mindlin. 
Um diálogo franco-brasileiro:  a correspondência de Roger Bastide a Mário de Andrade

 

Claudia Damasceno FONSECA é directrice d'études na EHESS e co-diretora do « Centre de recherche sur le Brésil colonial et Contemporain /Mondes Américains ». Doutora em história pela EHESS, sua tese foi publicada na França em 2003 (C.C.. Calouste Gulbenkian) e no Brasil em 2010 (sob o título Arraiais e vilas d’el Rei. Espaço e poder nas Minas setecentistas, UFMG), sua formação inicial foi em arquitetura / urbanismo e em geografia  (mestrado, UFMG). Suas pesquisas e publicações principais abrangem as áreas da géografia histórica, da história urbana e da história da cartografia, nomeadamente durante o período colonial. As Viagens de Auguste de Saint-Hilaire

 

Raisa FRANCA BASTOS é doutora em Literatura Comparada e Português pela Université Paris Nanterre e ex-aluna da Escola Normal Superior de Paris, professora, pesquisadora, artista e tradutora. Em suas pesquisas, ela explora as poéticas da oralidade, as transferências culturais e as tradições literárias em circulação entre França e Brasil, particularmente dentro da literatura de cordel. Seu trabalho de tradução baseia-se tanto sobre a poesia como sobre a prosa literária e teórica : literatura de cordel, canções, artigos, ensaios – como O riso da Medusa de H. Cixous, traduzido em parceria com Natália Guerellus (Rio de Janeiro, Bazar do Tempo, 2022). 
A matéria de França no Brasil (2023)

 

Junia Ferreira FURTADO é professora Titular Livre de História Moderna na Universidade Federal de Minas Gerais, onde atualmente atua no Programa de História (PPGHIS) e Professora Sênior do PPGHIS da Universidade Federal de São Paulo. Especialista em Brasil Colônia, História Moderna e História da Cartografia, possui vários artigos, capítulos de livros publicados, entre eles “Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito” Menção Honrosa, Casa de Las Americas, 2004; “Oráculos da Geografia iluministaDom Luís da Cunha e Jean Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil”, “O mapa que inventou o Brasil” - Prêmio Clarival do Prado Valadares, de 2011 e Prêmio Jabuti em Ciências Humanas, 2013 e Quebra-cabeça africano, 2021.
O Brasil e Coleção cartogràfica de d’Anville na Bibliothèque nationale de France

 

Leandro GARCIA Rodrigues é professor de teoria literária e literatura comparada na UFMG.
Possui doutorado e pós-doutorado em Estudos Literários pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Tem ampla experiência de pesquisa em arquivos literários, crítica genética, epistolografia e trânsitos literários e culturais entre Brasil e França. Atualmente, está organizando a correspondência entre o Imperador Pedro II e escritores e cientistas franceses do século XIX.
Dom Pedro II e a cultura francesa

 

Lúcia GRANJA é professora da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo, Brasil) e diretora de teses, especializada em história do impresso no século XIX e na obra do escritor brasileiro Machado de Assis. No campo da história do livro, dedicou seus estudos à história da Librairie Garnier no Rio de Janeiro, analisando sua relação com a matriz parisiense. No campo da imprensa, estudou colunas de jornais diários e a escrita de literatura em periódicos brasileiros. Publicou e coeditou vários livros, entre os quais: no Brasil, Suportes e Mediadores: a circulação transatlântica dos impressos (1789-1914) e Machado de Assis - antes do livro, o jornal: suporte, mídia e ficção, ambos publicados em 2018; na França, publicou, entre outros artigos, "Les Garnier à Paris et à Rio de Janeiro: être éditeur en France ou en Amérique Latine?" Em: Histoire et civilisation du livre (Paris: Droz, 2022, v.XVIII, p. 177-193).
Métodos internacionais de uma literatura nacional : Brasil-França, século XIX

 

Nataly JOLLANT é Doutora em Estudos Lusófonos pela Universidade Sorbonne Nouvelle. Realiza atualmente uma pesquisa pós-doutoral no CRIMIC-Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains da Sorbonne Université. É membro associada do Centre de recherche sur la littérature des voyages (CRLV) e da Société des études romantiques et dix-neuviémistes (SERD). Interessa-se pelos estudos que buscam analisar os processos de construção identitária e cultural no Brasil do século XIX. A abordagem abrange várias disciplinas ‒ história, literatura, geografia, etnologia‒, e engloba relatos de viagem, literatura regionalista, imprensa e literatura de ficção estrangeira.
Exploradores franceses na Amazônia

 

Iris KANTOR é professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo (Brasil) desde 2003, onde leciona cursos sobre a formação dos impérios ibéricos. Coordenadora do Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica da USP (ligado ao Instituto de Estudos Brasileiros e à Cátedra Jaime Cortesão da FFLCH). Publicou um livro sobre as academias ilustradas na America portuguesa : Esquecidos e Renascidos: Historiografia Acadêmica Lusoamericana (1724-1759)
(São Paulo, 2004). Ela coordenou uma obra coletiva sobre as festas publicas, sobre a historia da cartografia e sobre a circulação da imprensa flamenga nos impérios ibéricos. É pesquisadora do CNPq (desde 2009) e membro do IHGB desde 2014.
Vias Mão Dupla

 

Lorelai KURY é historiadora das ciências, doutora em Histoire et Civilisation (EHESS, Paris, 1995), pesquisadora e professora da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Suas pesquisas focam na história das expedições e viagens científicas desde o século XVIII.
Relatos de viagem

 

Jean-Claude LABORIE é professor associado de Literatura Geral e Comparada na Universidade Paris Ouest-Nanterre-La Défense. Especialista em transferências culturais entre a Europa e a América do Sul, ele publicou vários estudos sobre a América durante o período colonial, em particular, Mangeurs d'homme et mangeurs d'âme : une correspondance missionnaire au XVIe, La Lettre jésuite du Brésil, 1549-1568 (H. Champion, 2003), e sobre histórias de viagem no século XVI.
Cartas dos missionários - A fortuna das cartas dos missionários jesuítas nos séculos XVI e XVII

 

Iuri Azevedo LAPA E SILVA, possui bacharelado em Ciências Sociais pela UFRJ (2001), mestrado em História Social pelo PPGHIS da UFRJ (2010) e está cursando doutorado no CPDOC da FGV-Rio na área de História, Política e Bens Culturais (2016). Cursou mestrado em Ciência Política pelo IUPERJ, tendo obtido o grau de especialização (2004). É Técnico em Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional e Professor Assistente da ESPM Rio
Caiena e Guiana Francesa

 

Frank LESTRINGANT é professor emérito na Sorbonne. Publicou cerca de quarenta livros consagrados principalmente à literatura de viagens do Renascimento, particularmente ao Novo Mundo, do Brasil ao Canadá. Foi professor convidado em Santa Barbara, em Yale, em Emory (Atlanta), em Columbia (New York), na Universidade de Chicago e na Universidade de Toronto. Interessou-se pela cosmografia descritiva e também pelo pano de fundo teológico da controvérsia geográfica do Renascimento.

Publicou, entre outras obras, L’Atelier du cosmographe, Paris, Albin Michel, 1991 (Mapping the Renaissance World, Cambridge, Polity Press, & Berkeley, University of California Press, 1994. A oficina do cosmógrafo, ou a imagem do mundo no Renascimento. Tradução: Edmir Missio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.) ; Le Huguenot et le sauvage, Genève, Droz, 2004 ; Une sainte horreur ou le voyage en Eucharistie, Droz, 2012 ; Le Cannibale, grandeur et décadence, Droz, 2016 (Cannibals. The Discovery and Representation of the Cannibal from Columbus to Jules Verne, translated by Rosemary Morris, Cambridge, Polity Press, & Berkeley, University of California Press, 1997. O Canibal: grandeza e decadência. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.) ; biografias de Musset (Paris, Flammarion, 1999) e de André Gide (Flammarion, 2011-2012).

Seus últimos livros publicados são : Le Théâtre de la FlorideAutour de la Brève narration des événements qui arrivèrent aux Français en Floride, de Jacques Le Moyne de Morgues (1591), Paris, Presses de l’Université Paris-Sorbonne, 2017 ; Voyageurs de la Renaissance, Paris, Gallimard, « Folio », 2019 ; Bribes d’îles. La littérature en archipel, de Benedetto Bordone à Nicolas Bouvier, Paris, Classiques Garnier, 2020 ; La Quinzaine Du Bartas. Lire La SepmaineLa Seconde Semaine et Les Suittes, Classiques Garnier,  2021.

Montaigne. 'Dos Canibais', Os Ensaios, I, 31 - Dos 'Canibais' aos 'Coches'

 

Orna Messer LEVIN é doutora em teoria literária e professora de literatura da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Ela trabalhou como pesquisadora visitante na State University of New York at Albany, Georgetown University, Catholic University of America e Université de Poitiers. Suas pesquisas estão direcionadas para as relações entre a literatura e o teatro no século XIX. É autora dos livros As figurações do dândi (Unicamp, 1996), Aluísio Azevedo (ABL/Imprensa Oficial, 2014), e organizadora de diversas obras, dentre as quais, Aluísio Azevedo : Ficção Completa (Nova Aguilar, 2005), António de Alcântara Machado Brás, Bexiga e Barra Funda (Lazuli, 2013) e Melhores crônicas - Artur Azevedo (Global, 2014).

O teatro francês nos trópicos (1810-1910)

 

Rosuel LIMA-PEREIRA é professor titular de Civilização Brasileira na Universidade da Guiana (França ultramarina). Desde 2012, é doutor em Estudos Ibéricos e Ibero-americanos (Universidade de Bordeaux-Montaigne). Sua tese intitula-se Mitogênese, sincretismo e perenidade do sebastianismo na identidade brasileira no Século XX e início do século XXI (O estado do Maranhão e suas manifestações sociorreligiosas). Ele também é doutor em História cultural (UNICAMP, São Paulo. Suas pesquisas voltam-se para o imaginário, as representações, as crenças ameríndias e afro-brasileiras, o sincretismo religioso e a formação da identidade brasileira.   
A ponte sobre o rio Oyapock

 

Giulia MANERA é professora associada da Université de Guyane (França) e membro do CRILUS (Centro de Pesquisa interdisciplinar sobre o mundo Lusófono). Mestre em Letras e Filosofia pela Università di Bologna (Itália) e doutora em Estudos Romanos-Português pela Université Paris Nanterre (em convênio com a Universidade de São Paulo-USP), é autora de artigos sobre as representações do gênero na literatura brasileira contemporânea, a inserção das mulheres no campo literário e as personagens femininas. 
Nísia Floresta e os primeiros feminismos no Brasil

 

Ismênia MARTINS é professora Emérita da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde se graduou e se licenciou em História (1967). Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (1973). Participou do Programa de Pós-Doutorado CAPES-COFECUB. École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris 1988-1990). Especialista em História do Brasil com ênfase no 2º Reinado e na 1ª República, e no campo da história socioeconômica. Atualmente é Professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, presidente da Associação Cultural do Arquivo Nacional e Sócia Honorária do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro - IHGB.
A invasão napoleônica

 

Jean-Yves MERIAN é Professor emérito de Literatura e Civilização Brasileiras na Universidade de Rennes-II. Foi assessor cultural dos serviços da Embaixada da França em Buenos Aires, Lisboa e São Paulo (1985-1998). Ele é membro dos grupos de trabalho de “Pesquisa e Relações Internacionais” do Institut des Amériques. Seus trabalhos e publicações tratam da literatura afro-brasileira, da sociedade brasileira nos séculos XIX e XX e de suas relações com os países vizinhos.
Auguste Glaziou

 

Roger MUSNIK, graduado em História, foi bibliotecário no Serviço do Livro e da Literatura francesa da Biblioteca nacional da França, encarregado das coleções de literatura francesa, sobretudo as do século XIX. Ele colaborou na elaboração da Viagem francesa na Itália, das origens ao século XIX, bibliografia analítica (Schena, 2006-2007). Especialista em literatura de gênero (romance policial e ficção científica) e em literatura popular do século XIX, ele participou na sua valorização contribuindo para os Essentials de Gallica. Ele é o editor científico da coleção Les Orpailleurs, criada para a Biblioteca nacional da França em 2017.

Victor Hugo e o Brasil

 

Paulo Antonio PARANAGUÁ , historiador do cinema, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de dezembro de 1948, no Dia da Bandeira, o que não o impediu de residir em Paris. Diplomado da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), obteve o doutorado na Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne. Ao longo de quatro décadas de pesquisas e obras publicadas na França, na Espanha e no Brasil, desenvolveu uma abordagem comparatista das cinematografias da América Latina, cuja originalidade foi reconhecida pelos seus pares. Sua biblioteca foi doada à BnF.
A sedução do cinema 

 

Mila de PAULA é formada em História pela Universidade Federal Fluminense. Onde trabalhou em pesquisas sobre a vida cultural e material de ex-escravos no período colonial do Brasil e com o acervo do Fundo Casa dos Contos, em esforço conjunto entre a Biblioteca Nacional, o Arquivo Nacional e o Arquivo Público Mineiro. Na Biblioteca Nacional Digital, dedicou-se à revisão e desenvolvimento de textos, à seleção e preparo de documentos das diferentes seções da casa para sua publicação digital.
Urbanidade e Urbanismo

 

Jacqueline PENJON é titular da « agrégation » de lingua portuguesa na França. Lecionou na Universidade Sorbonne Nouvelle-Paris 3, onde foi titular da cátedra de língua, literatura e civilização brasileira. Dirigiu o CREPAL (Centre de Recherches sur les Pays Lusophones). Foi responsável da publicação de vários volumes dos Cadernos do  CREPAL.
A voga dos Mistérios do Rio de Janeiro: Eugène Sue no Brasil
(traduzido em português por Márcia Valéria Martinez de AGUIAR, 2023)

 

Régine PIERSANTI, graduada em letras e história da arte, foi documentalista no Liceu francês em São Paulo (Brasil). De 2001 a 2021, foi encarregada das coleções em língua e literaturas de expressão portuguesa da Biblioteca Nacional da França (Serviço de Literaturas do Mundo). Também foi chefe de projeto (2008-2017) e responsável científica pelo site França-Brasil (2009-2021).
Hercule Florence ou o gênio da invenção - O projeto

 

Fernanda Arêas PEIXOTO é professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, pesquisadora do CNPq (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação), Brasil, e coordenadora do grupo de pesquisa/ USP-CNPq, Coletivo-Asa. Artes, saberes, antropologia. Autora de Diálogos brasileiros: uma análise da obra brasileira de Roger Bastide (2000) e A viagem como vocação: itinerários, parcerias e formas de conhecimento (2015) -  edição francesa, Poisson volant, 2018-9. Organizadora entre outros, de Os estrangeiros e a construção das cidades (2011) e  Las ciudades sudamericanas como arenas culturales (c/ Adrián Gorelik, 2016). Editora responsável pela Enciclopédia de Antropologia, e membro do comitê científico de Bérose - Encyclopédie en ligne sur l'histoire de l'anthropologie et de ses savoirs ethnographiques
A missão francesa na Universidade de São Paulo - Lévi-Strauss e o Brasil - Jean Manzon e Marcel Gautherot - Pierre Verger - O programa Unesco sobre as relações raciais no Brasil

 

Claudia PONCIONI é professora emérita de Estudos Lusófonos na Sorbonne Nouvelle-Paris 3, especializada no estudo de correspondências, diários, autobiografias, memórias e crônicas de autores brasileiros ou estrangeiros ligados ao Brasil. Sobre esses temas, já publicou várias obras, em particular sobre o engenheiro fourierista Louis Léger Vauthier, sempre procurando determinar e analisar o contexto em que esses textos foram escritos e publicados. Os últimos livros nos quais colaborou, especialmente como tradutora : Lettres près du cœur : correspondance de Clarice Lispector et Fernando Sabino (2016) et Nouvelles de Clarice Lispector (2017).
Louis-Léger Vauthier

 

Henrique Antonio RE realizou doutorado em sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), quando estudou as influências da economia política francesa no pensamento de Joaquim Nabuco, um dos principais abolicionistas brasileiros. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). Sua investigação aborda as ações da British and Foreign Anti-Slavery Society (BFASS) para combater a escravidão brasileira entre os anos de 1840 a 1888.
Escravidão e antiescravismo no Brasil

 

Michel RIAUDEL, titular da “agrégation” de Letras na França (1993), fez o doutorado em literatura comparada sobre a poesia de Ana Cristina Cesar (Paris 10, 2007). E hoje professor do departamento de estudos lusófonos de Sorbonne Université (Paris), onde dirige o eixo “Estudos lusófonos” do CRIMIC. Sua pesquisa volta-se para a literatura brasileira, as circulações literárias, questões de intertextualidade, recepção, transferência, regimes de conhecimento e tradução. Organizou o dossiê sobre a Literatura brasileira contemporânea (com P. Rivas, Europe, 2005); o catálogo bibliográfico France-Brésil (Paris, 2005). Autor de Caramuru, un héros brésilien entre mythe et histoire, Petra, 2017 (2a ed.). Tradutor de Ana Cristina Cesar, Modesto Carone, José Almino, Milton Hatoum, João Guimarães Rosa, entre outros autores.
A Missão Artística francesa de 1816 - J.-B. Debret - Caramuru herói transatlântico - A. Rodrigues FerreiraFerdinand Denis - O Brasil na literatura francesa - O Brasil infanto-juvenil - Trocas de modernidadesBlaise Cendrars - Benjamin Péret - Bernanos

 

Laurent de SAES é doutor em história social (Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), com tese recompensada pelo prêmio Tese Destaque USP 2014, em Ciências Humanas. Tradutor e advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (seccional de São Paulo), ele se dedica às relações entre história e direito. É autor de artigos sobre as questões agrárias e coloniais da Revolução francesa, e particularmente de um livro sobre o antiescravismo do período revolucionário: A Sociedade dos Amigos dos Negros : a Revolução Francesa e a escravidão 1788-1802 (Prismas, 2016).
Os Amigos dos Negros, o Haiti e o Brasil

 

Mariana Osue Ide SALES é historiadora. Foi pesquisadora coligada ao Departamento de Manuscritos Ocidentais da BnF (2008-12), e ainda responsavel pela valorização do legado Ferdinand Denis, conservado na Biblioteca Sainte-Geneviève (2009-2012). Ela é autora da proposta de classificação dessa coleção à UNESCO, no âmbito de um convênio BSG, Centre de Recherches sur les Pays Lusophones da Universidade Sorbonne-Nouvelle e Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. O acervo Ferdinand Denis foi tombado em 2012 no programa Memory of the World Latin America and the Caribbean (MOWLAC-UNESCO). Atualmente professora substituda na Universidade Sorbonne-Nouvelle e na Universidade de Grenoble.
Os Manuscritos de Jules Mazarin - O legado de Ferdinand Denis na Biblioteca Sainte-Geneviève

 

Ilda Mendes dos SANTOS é doutora em estudos lusófonos com uma tese sobre a Literatura de viagens ao Brésil nos séculos XVIe XVIIe (1995, Université Sorbonne Nouvelle). Leciona na Universidade Sorbonne Nouvelle-Paris 3 onde dirige o Instituto de Estudos Lusófonos. é investigadora do CREPAL (Centre de Recherches sur les Pays Lusophones), responsável da coleção « Atelier des Voyages » na casa editora Honoré Champion. A sua área de investigação cruza temas da literatura de viagens (espaços lusófonos em díalogo), da tradução, das circulações humanas, textuais, materiais e intelectuais, das conexões letradas.

A França Antártica - Glossário dos marinheiros - Os Textos Holandeses - Corsários do Rei - La Condamine na Amazônia - Mulheres e Viagens - O papel das revistas literárias

 

 

Etienne Sauthier, professor, realizou um doutorado em História no Institut des hautes études de l'Amérique latine (IHEAL - Universidade Paris 3), no qual trabalhou sobre a difusão, a recepção, a apropriação e a tradução de Proust no Brasil. Publicou sua tese, Proust sous les tropiques, nas Presses Universitaires du Septentrion em 2021 e, em 2022, participou da edição da antologia Proust-Monde, quand les écrivains étrangers lisent Proust, para a coleção Folio Classique Gallimard. Atualmente, ensina história e geografia no ensino secundário, dedicando-se, ao mesmo tempo, ao estudo da circulação cultural, particularmente literária, em contexto de crise.
Rumos aos trópicos... e para além : Marcel Proust no Brasil (1913-1950)

 

Margareth da SILVA PEREIRA  possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UFRJ (1978), graduação em Urbanismo pela Université de Paris VIII (1979), DEA em Etudes Urbaines (1984) e Doutorado (1988) pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (1984). Realizou seu pos-doutorado na França (no Institut d’Urbanisme de Paris e na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales) e na Inglaterra ( no Centre for Urban History da University of Leicester) em 2004 e estágio senior em 2012 na ENGREF – França. Foi professora convidada do Instituto de Artes da UFRGS (1990), do Institut Français d’urbanisme (2002), do Institut d’urbanisme de Paris (2003), da FAU-PUCAMP, da Universidad Nacional de Colombia (2003), da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (2003 e 2018) e vem realizando conferencias em diversas instituições de ensino superior no Brasil e no exterior. Foi Coordenadora do Curso de Especialização em Historia da Arte e da arquitetura no Brasil da PUCRIO, Vice-decana do Centro de Letras e Artes da UFRJ e é professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo onde atua no Programa de Pós-graduação em Urbanismo – PROURB desde 1999 e do qual foi coordenadora entre 2013 e 2016. 
Grandjean de Montigny e a retórica das cidades-capitais

 

Laura de Mello e SOUZA nasceu em São Paulo, Brasil. Realizou toda a sua formação na Universidade de São Paulo, onde se aposentou como professora titular em 2014. Desde então,  é responsável pela cátedra de História do Brasil na Lettres Sorbonne Université. Foi conferencista e professora convidada em várias universidades europeias e americanas. Principais livros : Desclassificados do Ouro – a pobreza mineira no século XVIII (1982) ; O Diabo e a Terra de Santa Cruz (1986 ; tradução espanhola em 1992 : tradução norte-americana em 2003) ; Inferno Atlântico (1992) ; O Sol e a Sombra (2006) ; Cláudio Manuel da Costa – o letrado dividido (2011).
As idéias de revolução - Os Braganças e a França

 

Renata Curcio VALENTE, pós-doutora em antropologia social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ, com pesquisa sobre processos históricos de formação de coleções etnográficas e museus etnográficos, tem interesse pelas formas de apropriação crítica pelos indígenas das dinâmicas museais. Entre junho e julho de 2019, foi bolsista no musée du quai Branly-Jacques Chirac, em Paris, com a Bolsa Proféssion Culture, do Ministério da Cultura da França e recebeu, em 2016/2017 o Steven Engelsman Grant, do Research Center for Material Culture, no Rijksmuseum Volkenkunde, de Leiden, Holanda. Atuou em docência em universidades do Rio e Brasília e trabalha com políticas culturais para povos indígenas no Museu do Índio/FUNAI. 
Os presentes de Cunhambebe     

 

Robert VIALE, ex-aluno do Instituto de Estudos Politicos de Aix-en-Provence et professor agrégé de português, ensinou lingua  portuguesa no ensino médio e trabalhou ocasionalmente na universidade Sorbonne-Paris IV.

Traduziu para o francês Peregrinação de Fernão Mendes Pinto (Paris, La Différence, 2002), monumento da literatura portuguesa do século XVI.

Tradução do português para o francês

 

Laurent VIDAL é historiador, Professeur des universités na Universidade de La Rochelle. Foi professor visitante estrangeiro em várias universidades brasileiras. É sócio-crorrespondente estrangeiro do IHGB. Tem experiência na área de história do Brasil (nascimentos das cidades, relações cidade-poder, migrações França-Brasil), e a história das sociedades atlânticas americanas. Publicou vários livros, e notadamente : Mazagão, La ville qui traversa l’Atlantique, 2005 (prêmio « La ville à lire », traduzido em 6 línguas) ; Franceses no Brasil (Sec. XIX – XX), 2009 (co-dir. com Tania de Luca, traduzido em francês) ; Ils ont rêvé d’un autre monde. 1841 : 500 Français partent au Brésil, 2014 (traduzido no Brasil).
Os Franceses no Brasil

 

Carlos Alberto de Moura Ribeiro ZERON é Professor titular de história da Universidade de São Paulo, membro da Academia Ambrosiana e Diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Foi professor visitante da EHESS, da Universidad Internacional de Andalucía e pesquisador convidado do Musée du Quai Branly. Realiza pesquisas sobre a escravidão indígena e africana, sobre a legislação indigenista na América de colonização portuguesa e espanhola e sobre o pensamento jurídico moderno. É autor de Ligne de foi. La Compagnie de Jésus et l’esclavage dans le processus de formation de la société coloniale en Amérique portugaise (XVIe-XVIIe siècles), H. Champion, 2009. 
Escravidão e antiescravismo no Brasil - Os Amigos dos Negros, o Haiti e o Brasil