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Visões do Brasil
Entre os franceses que seguiram para o Brasil no início do século XIX, Ferdinand Denis (1798-1890) ocupa um lugar excepcional.
A vida de Ferdinand Denis esteve profundamente ligada à Biblioteca Sainte-Geneviève, onde trabalhou como conservador (1841-1865) e administrador (1865-1885?). Aparentemente, a maior parte de seus papéis esteve amalgamada ao acervo da biblioteca, pelo menos a partir de 1865, quando Denis passou a residir nas dependências da instituição.
As relações entre Victor Hugo e o Brasil foram dissimétricas. Se por um lado o poeta francês irradiou seu brilho sobre a cultura brasileira no século XIX, por outro o Brasil não é muito presente na obra de Hugo, onde vai aparecer de forma tardia.
Não há sem dúvida nenhum outro escritor de língua francesa para quem o contato com o Brasil tenha exercido influência mais duradoura e irradiado-lhe tanto a obra.
Daquilo que poderia parecer um acidente de percurso, uma escala no Brasil que finalmente vai se estender por sete anos (1938-1945), Georges Bernanos fará mais tarde uma predestinação.
Na aventura americana de Benjamin Péret (1899-1959), os dois períodos passados no Brasil parecem mais caóticos do que o vivido no México (1941-1948). Marcados por vários imprevistos, eles têm um gosto de inacabado e de mal-entendido.